top of page

O Radioamadorismo da vertente recreativa, social e desportiva

 

O Radioamadorismo comporta diferentes tendências e áreas temáticas, inseridas em multiplas disciplinas, que poderão ir do lazer ao desporto e à competição, da recreação lúdica e cultural, como do apoio e acompanhamento social à salvaguarda de pessoas e bens, passando pela aventura da exploração no mar, na floresta ou montanha e ainda, o aspectos tecnológicos da ciência e educação.

 

Vela de oceano, a volta ao mundo.

Inúmeros radioamadores tem velejado e cruzado oceanos, tendo a sua estação de radioamador, como meio de comunicação e companhia. CT1XI M/M (móvel marítimo) foi em 1983 o primeiro radioamador português a conseguir obter uma licença naval, para explorar e operar nas faixas de amador, a bordo do veleiro de oceano de 12 metros, com 18 TAB, que operava com o indicativo naval de CRKL. 

 

Fascinados pela
Natureza e a Rádio

Como todas as outras disciplinas do radiaoamador, também a exploração das comunicações em micro-ondas através dos feixes hertzianos, proporciona duas coisas, o gosto de experimentar e o contacto vivo com a Natureza no alto de montanhas, para melhor se garantirem as ligações em linha de vista, aqui a explorar a faixa dos 24 GHz é um desafio bonito, feito por quem gosta de muito altas frequências.  

Radioamadorismo competitivo - KH0UA CQ WPX SSB (fonia) CONTEST de 2010, exemplo do moderno radioamadorismo desportivo e competitivo, onde um jovem radioamador japonês com 9 anos de idade, dotado de máquinas digitais de gravar e reproduzir mensagens de voz, emitidas sucessivamente, em substituição do operador de rádio, efectuando sucessivas chamadas para «contest».

 

Esta acção tem por fim, estabelecer curtíssimos contactos, trocando entre os operadores, os indicativos das estações e respectivos números de série dos totais das ligações efectuadas em cada uma das estações. Uma corrida e uma comunicação muito impessoal, mas cujo fim é fazer o maior número de trocas de séries e de indicativos, poderão chegar aos milhares. 

Operar uma estação de rádio numa ilha deserta

A exploração e a instalação de postos de rádio do serviço de amador, em ilhas desertas, tem sido uma aventura que desde sempre cativou os radioamadores amantes da natureza e que podem viajar por mar.

Em Portugal, a primeira ilha desabitada a dispor de uma posto de rádio, foi a ilha do Farilhão em 1984, ma antes, em 1975 tinha sido instalado no Farol da Berlenga, um posto de amador, que dali se comunicou com as quatro partidas do mundo, num grupo de 3 amadores, formados por CT1DW e outros.

O Radioescutismo vivido no acampamento

O radioamador partilha os seus conhecimentos e os seus equipamentos, com quem quer saber e experimentar a rádio, como um meio de comunicação, capaz de levar a voz o texto e as imagens a todos os lugares do mundo.

Dessa partilha surgem outras vivências, num contacto profundo com a natureza, as crianças e os jovens escu(o)tistas, que nos acompanham. Está é uma tarefa que todo o amador, deveria fazer pelo menos, uma vez em cada ano, incluindo nela a família.

YOTA (Youngsters On The Air) reúnem-se anualmente em diferentes países de acolhimento, durante o tempo de férias anual, realizando actividades centrados nas diferentes disciplinas do radioamadorismo, jogando a fazer concursos, com telemóvel e rádios de livre acesso ou PMR.

 

Muitos jovens, sairão daqui potenciais radioamadores, e ligados à técnica e ciência da rádio e electricidade, entre aqueles que ainda não o sejam.

bottom of page